Agora é a vez do álcool. Ao contrário da gasolina brasileira, o álcool, como todos os demais produtos, está sujeito às leis de mercado. O produto sofreu uma nova queda nas vendas das usinas paulistas para as distribuidoras de combustíveis na semana passada, forçando uma queda significativa nos preços. Em 26 de fevereiro o álcool hidratado era negociado a R$ 0,8208 o litro, nas operações livres dos impostos. Na semana passada, o preço médio era de R$ 0,5926 o litro, um recuo equivalente a 27,8% no período. Uma queda considerável que impacta positivamente no preço da gasolina,considerando os 25% de álcool misturados ao combustível. Uma ótima notícia para a Petrobrás, que conta ainda com o a estabilidade nas cotações do dólar e petróleo. O consumidor continua sendo explorado pela Petrobrás, que insiste em adiar decisão de baixar os preços dos combustíveis.
Garbrelli e Lula acenam para os consumidores!O governo com as mãos sujas!
Ruim para o comsumidor, bom para os investidores internos e estrangeiros. Num cenário de petróleo barato, álcool barato, dólar estável e gasolina absurdamente cara, não é precciso ser nenhum expert em mercado para deduzir que a Petrobrás está levando muita "vantagem". Os investidores estrangeiros, que não são trouxas, tratam de comprar mais ações. O investidor George Soros é um deles e acaba de aumentar participação na Petrobras, aproveitando a generosidade do governo e do presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli para com os acionistas, em detrimento do consumidor interno. Não é à toa que George Soros se tornu agora o segundo maior detentor de ADRs da Petrobras.
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segunda-feira, 30 de março de 2009
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