quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O jogo sujo da Petrobras na América Latina

Exploração da mão-de-obra local, danos ao meio ambiente, desrespeito a comunidades indígenas e camponesas, além de violação dos direitos dos trabalhadores. Uma folha corrida como essa poderia ser facilmente atribuída a qualquer transnacional atuante em países em desenvolvimento. Mas tal histórico de abusos agora deve, também, ser contabilizado na conta da Petrobras.

A Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), por meio do Projeto Brasil Sustentável e Democrático, lançou recentemente o livro-denúncia Petrobras: integración o explotación? (Petrobras: integração ou exploração?), obra em cujas 130 páginas estão descritos os impactos decorrentes da atuação da estatal brasileira de petróleo em cinco países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Curiosamente, não existe ainda uma versão em português da obra.

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Baixe o livro em pdf aqui.

A Rede Brasileira de Justiça Ambiental também divulga as denúncias acima.

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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Não contem com o Governo e Petrobrás. Não haverá queda de preços agora.

Não é preciso ser um grande analista para deduzir todos os fatos denunciados aqui neste espaço. Governo e Petrobrás lançam mão do velho "SC" (Se Colar) e prosseguem com seus planos mirabolantes sem enfrentar qualquer resitência. Estão tentando jogar a toalha sobre o assunto ao tentarem descartar a redução no preços dos combustíveis já para o primeiro semestre.

Saiba mais aqui.

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Os planos da Petrobrás são outros.

Até mesmo os especialistas do mercado se surpreenderam com os ambiciosos planos de investimentos da Petrobrás. Com vistas a pressionar as ações na Bovespa em curto prazo, a Petrobrás anuncia um plano que prevê investimentos da ordem de U$ 174,4 bilhões entre 2009 e 2013. (Apenas U$ 4 bilhões para a redução do enxofre do diesel).
A cifra é 55% maior qua a anunciada para o período de 2008 a 2012, o plano foi considerado extremamente agressivo pelos analistas, em face da atual situação econômica mundial.

Receita para agradar o mercado.

As ações recentes adotadas pela empresa confirmam as suspeitas de que estaria usando a queda nos preços do barril de petróleo lá fora e a manutenção dos preços elevedos no mercado interno para fazer caixa. "Não ficaríamos surpresos se esse maior capex viesse acompanhado de um acordo de cavalheiros (ou damas) para a manutenção do preço da gasolina e do diesel e algum impacto negativo sobre a estrutura de regulação", afirma relatório da Itaú Securities, a corretora do banco Itaú.

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Cai mas não Cai.

Os dirigentes do governo e da Petrobrás continuam dando uma de "João-Sem-Braço" quando o assunto é a queda no preço dos combustíveis derivados do petróleo.

De acordo com a Petrobras, o preço da gasolina pode cair, se o barril de petróleo continuar na casa dos US$ 30. Isso quer dizer que na casa dos US$ 40 NEM PENSAR?
A informação é do diretor de Abastecimento e Refino da estatal, Paulo Roberto Costa. "Se o petróleo estacionar na casa dos US$ 30, obviamente vamos fazer uma reavaliação. Na hora em que a Petrobras entender que a cotação do barril está estável, poderá mudar o preço dos combustíveis aqui no Brasil.

A nota prossegue desconversando:

"Vamos ter de esperar como é que vai se comportar o consumo americano depois do início do novo Governo. É por isso que essa decisão será difícil e demorada", analisa.

Segundo nota divulgada pela estatal, "a Política da Petrobras para reajustes dos preços da gasolina, do diesel e do gás liquefeito de petróleo (gás doméstico de botijão) não transfere a alta volatilidade dos preços internacionais para o mercado interno no curto prazo".

A nota prossegue esclarecendo que a companhia promove reajustes de preços, para cima ou para baixo, quando se consolida um novo patamar internacional de cotações de petróleo, mantendo um alinhamento de médio prazo com os preços internacionais.

"Assim como não aumentamos os preços quando o petróleo chegou a US$ 140 por barril, também não vamos reduzir os preços enquanto o mercado apresentar volatilidade no curto prazo", detalha. (Fonte: Hoje em Dia.

Veja a Matéria Aqui.

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sábado, 17 de janeiro de 2009

Já Estamos em 2009 e Nada de a Empresa se Pronunciar

Ao contrário das promessas feitas no ano passado, a diretoria da Petrobrás até agora não se pronunciou sobre a redução nos preços dos combustíveis. Estudos recentes indicam que a gasolina no Brasil está até 59% acima do preço justo, de acordo com Nelson Rodrigues de Mattos, do Banco do Brasil Investimentos (BBI).
Cara de Pau
A direção da companhia alega que precisa gerar caixa para sustentar seu plano de investimentos, considerado pelo governo um dos principais remédios contra a crise financeira. Ou seja, o governo espera faturar mais ainda em cima do consumidor, fortalecendo o próprio caixa, o caixa da Petrobrás e o bolso de seus acionistas.
O Brasil é o único país do mundo que não reduziu o preço dos combustíveis após a queda das cotações do barril de petróleo no mercado internacional, hoje na casa dos US$ 35.

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Dirceu sai em defesa da empresa

Alegando tratar-se de uma sórdida campanha da oposição para atingir a Petrobrás, José Dirceu sugeriu que determinados setores da sociedade deveriam ser mais responsáveis com uma empresa desse porte ao influenciarem a cotação de suas ações no mercado. Será mesmo intriga da oposição? Onde conseguem tanto enxofrre para sabotar o diesel da petrobrás? São os opositores os responsáveis pelo preço exorbitante da gasolina no mercado?
A empresa foi recentemente:

Excluída do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da Bovespa

Impossibilitada pelo Conar de fazer propaganda se dizendo ambienalmente responsável.

E agora se desliga do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social.

Será que é mesmo tudo intriga da oposição ou uma mera coincidência? Ou seria melhor aceitar a opinião ilibada do senhor José Dirceu? É bem possível que a atual diretoria da Petrobrás acredite que ele tenha mais credibilidade que o Instituto Ethos, o Conar e os representantes do Ibovespa.

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O Isolamento Moral e Ético da Empresa

Sem falar do descaso com a sociedade e com o meio-ambiente, as recentes ações da Petrobrás tem delineado seu isolamento moral e ético. O desligamento do Instituto Ethos significa que a empresa assume definitivamente seu rompimento com as causas socias e ambientais, deixando de ser reconhecida como empresa socialmente resposável. Belo exemplo dado pela maior empresa do país.

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O Isolamento Moral e Ético da Empresa

Sem falar do descaso sócio

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Petrobrás - Empresa Cara de Pau

Proibida pelo Conar, Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária, de fazer propaganda se dizendo ambientalmente responsável, a empresa ainda tentou apresentar recurso contra a suspensão. O Conselho rejeitou o recurso apresentado pela Petrobras contra a suspensão de dois anúncios da estatal, anunciada no último dia 17 de abril. Assim, as peças continuam impedidas de veiculação em todo o País, por divulgarem a idéia falsa de que a estatal tem contribuído para a qualidade ambiental e o desenvolvimento sustentável do País.

Baixe o PDF da denúncio feita ao CONAR.

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