Conforme foi antecipado neste espaço, Petrobras e governo adotam manobra conjunta na hora de ajustar os preços dos combustíveis no Brasil. A estatal baixou os preços na refinaria ao mesmo tempo em que o governo elevou a CIDE (contribuição de intervenção no domínio econômico), que na verdade não é uma contribuição por não ser voluntária, mas sim mais um imposto obrigatório do governo, onde o domínio econômico é literalmente o bolso do consumidor e a intervenção é a mão gananciosa do governo.
No caso da gasolina, na prática, não haverá nenhuma alteração nos preços para o consumidor. A petrobras reduziu seu preço em 4,5% ao mesmo tempo em que o Ministério da Fazenda elevou a CIDE na mesma proporção para o óleo diesel e para a gasolina. Como o diesel sofreu uma redução de 15% na refinaria, é possível que haja alguma redução de preços para o consumidor final.
No balanço geral, a Petrobras continua lucrando muito, considerando que seu último aumento de preços em maio do ano passado foi de 10% para a gasolina e 15% para o diesel. O aumento do ano passado se deu quando o barril de petróleo estava na casa dos U$ 120, ou o dobro do valor de mercado hoje. Para que houvesse alguma coerência por parte da estatal e do governo, a redução agora teria de ser proporcional à realidade do mercado, e não apenas esta peça de publicidade enganosa. O ajuste, usado por José Sérgio Gabrielli em seus auspícios em sua entrevista ao programa Roda Viva, representa apenas um argumento a ser explorado pel0 governo e pela direção da estatal em confrontos com a imprensa e opinião pública, visando enfraquecer o foco na CPI da Petrobrás a ser iniciada esta semana.
De fato, é até compreensível que o governo adote a estratégia de transferência de renda com sua política de preços para os combustíveis. O consumidor paga algo em torno de 30% acima do valor de mercado e a Petrobras financia parte do PAC (plano de aceleração do crescimento) em projetos sociais. O grande probelma é a falta de transparência nesta política, que pode perfeitamente ocultar outros projetos e planos de poder. O famoso lado negro de Gabrielli, Lula e CIA.
No caso da gasolina, na prática, não haverá nenhuma alteração nos preços para o consumidor. A petrobras reduziu seu preço em 4,5% ao mesmo tempo em que o Ministério da Fazenda elevou a CIDE na mesma proporção para o óleo diesel e para a gasolina. Como o diesel sofreu uma redução de 15% na refinaria, é possível que haja alguma redução de preços para o consumidor final.
No balanço geral, a Petrobras continua lucrando muito, considerando que seu último aumento de preços em maio do ano passado foi de 10% para a gasolina e 15% para o diesel. O aumento do ano passado se deu quando o barril de petróleo estava na casa dos U$ 120, ou o dobro do valor de mercado hoje. Para que houvesse alguma coerência por parte da estatal e do governo, a redução agora teria de ser proporcional à realidade do mercado, e não apenas esta peça de publicidade enganosa. O ajuste, usado por José Sérgio Gabrielli em seus auspícios em sua entrevista ao programa Roda Viva, representa apenas um argumento a ser explorado pel0 governo e pela direção da estatal em confrontos com a imprensa e opinião pública, visando enfraquecer o foco na CPI da Petrobrás a ser iniciada esta semana.
De fato, é até compreensível que o governo adote a estratégia de transferência de renda com sua política de preços para os combustíveis. O consumidor paga algo em torno de 30% acima do valor de mercado e a Petrobras financia parte do PAC (plano de aceleração do crescimento) em projetos sociais. O grande probelma é a falta de transparência nesta política, que pode perfeitamente ocultar outros projetos e planos de poder. O famoso lado negro de Gabrielli, Lula e CIA.
O governo não se importa com o povo a não se na hora de pedir votos. Tudo o que quer é arrecadar mais impostos para gastar em benefício próprio dos governantes.
ResponderExcluirÉ uma vergonha.