domingo, 5 de abril de 2009

Lula, Lobão e Gabrielli comemoram lucro fácil


Vão continuar empurrando os preços com a barriga!!!

O trio comemora mais uma façanha com o dinheiro do trabalhador (e do desempregado).
Nem mesmo o alto índice de demissões no país parece sensibilizar o governo na questão dos preços dos combustíveis. É sabido o impacto destes preços em toda a cadeia produtiva e que a redução nos preços agora minimizaria bastante os efeitos da crise no mercado interno. Mas o governo prefere manter a política gananciosa do lucro fácil a ter que encarar estes fatos. Parecem não se contentarem com o lucro líquido de R$ 33 bilhões no ano passado, que por sua vez foi 58% maior que o do ano anterior. Apenas os acionistas, o caixa do governo e o caixa da estatal se beneficiam dos resultados da atual política de preços mantida pelo Presidente Lula, o Ministro das Minas e Energia, Edison Lobão e o presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli. Este anunciou ontem que a estatal não precisará captar U$ 4.5 bilhões que estavam previstos para este ano, por conta da "folga" nos lucros. O negócio tá bom pra eles mesmo. No plano de negócios da companhia, os cálculos de investimentos, custos e financiamentos foram realizados com base em um barril a US$ 37 médios, que, nas contas da estatal, garantiriam fluxo de caixa de US$ 10 bilhões este ano. Enquanto isso, a empresa mantém os preços do ano passado no mercado interno, ignorando a forte queda da commodity, que há absurdos dez meses caiu de U$ 147 para a média dos U$ 40 atuais. Isso sem considerar os custos de produção da estatal, na casa de U$ 14 por barril. Deixar de repassar essa queda para o consumidor parece mesmo um crime. Uma grande covardia para com o trabalhador. Tanto que a pergunta agora não é mais quando a gasolina vai baixar, mas sim quando e como o governo e a Petrobrás pretendem devolver o dinheiro que estão tirando do bolso dos trabalhadores.

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