terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

População Permanece indiferente II










Só o governo e a Petrobrás lucram com volatilidade da "commodity". Consumidor não se beneficia, apesar da queda de até 70% no preço do petróleo.

Entre julho e dezembro de 2008, a cotação do barril de petróleo tipo Brent no mercado internacional caiu 70%. No entanto, o consumidor brasileiro não viu esta queda ser revertida ao preço da gasolina na bomba.

A variação da média do combustível no mesmo período foi de menos de um centavo de aumento, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo).

"Os preços não mudam porque é uma política do governo e da Petrobras", explica Walter de Vitto, analista de energia e petróleo da consultoria Tendências. "É uma decisão política".

A Direção Cara de Pau da Petrobras não nega a afirmação do analista. De acordo com nota da companhia, a política de valores cobrados pelos derivados de petróleo procura compensar a redução na margem de lucros de um setor com o aumento em outro. Ou seja, faturar em cima dos trouxas.

Através de sua assessoria de imprensa, a Petrobrás nega qualquer mudança na política de não administrar as flutuações de mercado no "curto prazo".

"Não há nenhuma indicação de que o barril de petróleo continuará em queda. Isto porque a diferença entre a oferta e a demanda é tênue e não vêm ocorrendo descobertas para compensar a queda anual da produção, que é de cerca de 10%", afirma a companhia em nota oficial.

Deu pra entender? Ou seja: tudo não passa de embromação. Não há indicação que o petróleo continuará em queda, mas existem muitas indicações de que permanecerá estável ao longo do ano, na casa dos U$ 40 o barril. O que não existe mesmo é previsão que haja alguma alta significativa.

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Um comentário:

  1. Mas... e quando o barril passou dos US$ 150 e a petrobras manteve os preços? ;)

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