sábado, 20 de dezembro de 2008
Veja como a Petrobrás está lesando o consumidor brasileiro.
Petrobrás insiste que quem deve pagar a conta é o consumidor. Clique e confira você mesmo a diferença monstruosa nas cotações do pertróleo nos últimos seis meses!
Cotação do barril de petróleo - Comparativo junho/dezembro 2008
Cotação do barril de petróleo em junho de 2008.
Barril de petróleo bate novo recorde ao ser negociado a US$ 143.
Preço médio da gasolina em junho de 2008: R$ 2,62
Cotação do barril de petróleo em dezembro de 2008.
Petróleo tomba novamente e fecha abaixo de US$ 37 em NY
Preço médio da gasolina em dezembro de 2008: R$ 2,65
Enquanto isso, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), divulgou nesta quinta-feira (18/12) que a queda na cotação do petróleo que chegou a US$ 147,27 em julho nos mercados internacionais e caiu para o atual patamar de quase US$ 40 - pode "possivelmete" levar a uma redução no preço da gasolina. Mas isso, somente a partir de 2009. Até lá, o consumidor brasileiro continuará pagando um ágio de mais de cem por cento pelo combustível que consome.
Tem Gente Rindo à Toa
O presidente Lula, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a equipe econômica
e os "companheiros e companheiras" que dominam a Petrobrás parecem bastante
satisfeitos com os lucros da empresa. Contando com a oimissão da mídia
e a indiferença do consumidor, a Petrobrás continua cobrando pelo atual diesel
de US$ 36 os US$ 147 de meses atrás. Os acionistas da empresa também comemoram
o "milagre econômico", após a aprovação da distribuição antecipada da
remuneração. O conselho de administração da companhia autorizou a distribuição
de R$ 7 bilhões em remuneração acionária.
Em breve, uma matéria especial sobre a questão do excesso de enxofre no diesel da Petrobrás.
Destaque para a punição sofrida recentemente. A empresa acaba de ser excluída do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da Bovespa, índice que reúne empresas que se destacam por seu compromisso com a responsabilidade social e a sustentabilidade. O motivo da exclusão é o não cumprimento da resolução 315/2002 do Conama, que determina a redução do teor do enxofre no diesel comercializado no Brasil a partir de janeiro de 2009.
Esta punição pode representar uma vitória, mas ainda é pouco. O fato de se tratar de uma estatal, a exemplo de outras posturas do governo, tem lhe garantido certas regalias no tocante à política ambiental. O próprio Ministro do Meio Ambiente, ao contrário do que garantiu, cedeu às pressões da Petrobrás e Anfávea. Carlos Minc, pressionado pelos ambientalistas, apareceu com algumas propostas ridículas, aparentemente elaboradas pela própria Petrobrás.
Leia (nas entre_linhas) um trecho da entrevista publicada no Jornal da Ciência:
- Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) determinava que a partir de 2009 houvesse redução na quantidade de enxofre no diesel e fabricação de novos motores para ônibus e caminhões. Isso não foi feito. O Meio Ambiente patrocinou um acordo que permitiu a redução só em 2012. O sr. cedeu a lobbies?
Eu não cedi nada. Tem uma resolução de 2002 do Conama, a 315, que dizia que os ônibus e caminhões novos, a partir de 2009, deveriam ter emissão equivalente à do motor Euro4 e com diesel S-50. Em cinco anos, a Agência Nacional do Petróleo (ANP), que tinha de especificar o diesel, não especificou. Ficou esse tempão enrolando. A Anfavea, que tinha de preparar os motores, também não fez nada. Alegou que, como a outra não especificou, ela não tinha o que fazer. A Petrobrás tinha de preparar o diesel. Nosso diesel é um horror, um veneno. A Petrobrás efetivamente investiu R$ 4 bilhões em 11 refinarias para retirar o enxofre. Só que está atrasada. Em vez de estar com tudo isso pronto para 2009, vai estar para 2010. Como a resolução dizia respeito aos novos veículos - aproximadamente 200 mil ônibus e caminhões novos -, esse era o quadro quando cheguei ao ministério.
- Não houve pressão?
Vieram com pressão para cima de mim para modificar a resolução ou dar mais prazo para ela, ou dar uma excepcionalidade que a própria resolução previa. Como a resolução dizia que a Anfavea tinha 36 meses para fazer um motor novo, a partir da especificação da ANP, e como a ANP só fez no finzinho do ano passado, a Anfavea estaria dentro do prazo. Eu disse: “Não mudo, não adio, não excepcionalizo”. Falei: “Só sai o caminhão da fábrica, em 2009, ou cumprindo a resolução, ou com ordem judicial. Tirem o cavalinho da chuva.” "Mandei para o Conama um projeto de resolução criando uma nova etapa para que o S-10 comece a operar em 2012. Foi aprovado por unanimidade por ambientalistas. Foi um gol de placa. Alcançamos os europeus. Podemos até tecnologicamente ser mais atrasados, mas nossos pulmões serão iguais".
O problema de Minc é que quando fala, acredita automaticamente que convenceu. Subestima a inteligência alheia ao apelar para sua habitual e fajuta truculência verbal, quando na verdade está à serviço dos interesses governamentais e corporativos. A Petrobrás está ciente dos malefícios causados pelo enxofre na saúde do homem desde a sua fundação. Sua política visa claramente o lucro, ignorando as milhares de mortes que tem causado ao longo dos últimos anos. Tanto é que insiste em postergar o assunto, extendendo ainda por mais tempo a sua licença para poluir e matar.
Entrevista Completa aqui
Destaque para a punição sofrida recentemente. A empresa acaba de ser excluída do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da Bovespa, índice que reúne empresas que se destacam por seu compromisso com a responsabilidade social e a sustentabilidade. O motivo da exclusão é o não cumprimento da resolução 315/2002 do Conama, que determina a redução do teor do enxofre no diesel comercializado no Brasil a partir de janeiro de 2009.
Esta punição pode representar uma vitória, mas ainda é pouco. O fato de se tratar de uma estatal, a exemplo de outras posturas do governo, tem lhe garantido certas regalias no tocante à política ambiental. O próprio Ministro do Meio Ambiente, ao contrário do que garantiu, cedeu às pressões da Petrobrás e Anfávea. Carlos Minc, pressionado pelos ambientalistas, apareceu com algumas propostas ridículas, aparentemente elaboradas pela própria Petrobrás.
Leia (nas entre_linhas) um trecho da entrevista publicada no Jornal da Ciência:
- Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) determinava que a partir de 2009 houvesse redução na quantidade de enxofre no diesel e fabricação de novos motores para ônibus e caminhões. Isso não foi feito. O Meio Ambiente patrocinou um acordo que permitiu a redução só em 2012. O sr. cedeu a lobbies?
Eu não cedi nada. Tem uma resolução de 2002 do Conama, a 315, que dizia que os ônibus e caminhões novos, a partir de 2009, deveriam ter emissão equivalente à do motor Euro4 e com diesel S-50. Em cinco anos, a Agência Nacional do Petróleo (ANP), que tinha de especificar o diesel, não especificou. Ficou esse tempão enrolando. A Anfavea, que tinha de preparar os motores, também não fez nada. Alegou que, como a outra não especificou, ela não tinha o que fazer. A Petrobrás tinha de preparar o diesel. Nosso diesel é um horror, um veneno. A Petrobrás efetivamente investiu R$ 4 bilhões em 11 refinarias para retirar o enxofre. Só que está atrasada. Em vez de estar com tudo isso pronto para 2009, vai estar para 2010. Como a resolução dizia respeito aos novos veículos - aproximadamente 200 mil ônibus e caminhões novos -, esse era o quadro quando cheguei ao ministério.
- Não houve pressão?
Vieram com pressão para cima de mim para modificar a resolução ou dar mais prazo para ela, ou dar uma excepcionalidade que a própria resolução previa. Como a resolução dizia que a Anfavea tinha 36 meses para fazer um motor novo, a partir da especificação da ANP, e como a ANP só fez no finzinho do ano passado, a Anfavea estaria dentro do prazo. Eu disse: “Não mudo, não adio, não excepcionalizo”. Falei: “Só sai o caminhão da fábrica, em 2009, ou cumprindo a resolução, ou com ordem judicial. Tirem o cavalinho da chuva.” "Mandei para o Conama um projeto de resolução criando uma nova etapa para que o S-10 comece a operar em 2012. Foi aprovado por unanimidade por ambientalistas. Foi um gol de placa. Alcançamos os europeus. Podemos até tecnologicamente ser mais atrasados, mas nossos pulmões serão iguais".
O problema de Minc é que quando fala, acredita automaticamente que convenceu. Subestima a inteligência alheia ao apelar para sua habitual e fajuta truculência verbal, quando na verdade está à serviço dos interesses governamentais e corporativos. A Petrobrás está ciente dos malefícios causados pelo enxofre na saúde do homem desde a sua fundação. Sua política visa claramente o lucro, ignorando as milhares de mortes que tem causado ao longo dos últimos anos. Tanto é que insiste em postergar o assunto, extendendo ainda por mais tempo a sua licença para poluir e matar.
Entrevista Completa aqui
Qualquer criança sabe
Opinião do Editor
Não é preciso ser nenhum especialista em mercado e política econômica para determinar se a postura do governo em relação à estatal é correta. Com muito custo, o Brasil conseguiu se inserir numa economia de livre mercado, onde entende-se que as regras que regem o preço dos produtos estão unicamente vinculadas ao desempenho do próprio mercado. Soa como uma grande covardia do governo lançar mão de um intem imprescindível para o pais, como é o caso dos combustíveis, para corrigir distorções na política economica interna. O consumidor não pode ser penalizado de forma alguma pelo estado.
Seguindo o exemplo do governo, alguns donos de postos de combustíveis também resolveram enfiara mão na cumbuca. Às vésperas das festas de fim de ano e férias, quando muitas famílias viajam, donos de postos em todo o país resolveram aumentar o preço dos combustíveis em torno de dez por cento. Indagados sobre as justificativas para o reajuste, a resposta comum foi a de que o mercado é livre e que o consumidor abastece se quiser. Por mais absurdo que pareça, é uma justificativa plausível, se tomarmos por base a explicação do próprio governo para a pouca vergonha.
Não é preciso ser nenhum especialista em mercado e política econômica para determinar se a postura do governo em relação à estatal é correta. Com muito custo, o Brasil conseguiu se inserir numa economia de livre mercado, onde entende-se que as regras que regem o preço dos produtos estão unicamente vinculadas ao desempenho do próprio mercado. Soa como uma grande covardia do governo lançar mão de um intem imprescindível para o pais, como é o caso dos combustíveis, para corrigir distorções na política economica interna. O consumidor não pode ser penalizado de forma alguma pelo estado.
Seguindo o exemplo do governo, alguns donos de postos de combustíveis também resolveram enfiara mão na cumbuca. Às vésperas das festas de fim de ano e férias, quando muitas famílias viajam, donos de postos em todo o país resolveram aumentar o preço dos combustíveis em torno de dez por cento. Indagados sobre as justificativas para o reajuste, a resposta comum foi a de que o mercado é livre e que o consumidor abastece se quiser. Por mais absurdo que pareça, é uma justificativa plausível, se tomarmos por base a explicação do próprio governo para a pouca vergonha.
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Petrobrás se nega a reduzir preço da gasolina para o consumidor.
Enquanto o preço do barril do petróleo despenca no mundo todo, a empresa brasileira insiste em manter os preços nos mesmos patamares do incício do ano, quando o barril chegou a valer 140 U$. Hoje, o preço na casa dos 50 dólares o barril fez com que a gasolina acompanhasse a queda de preços em praticamente todos os paíse do mundo, aliviando um pouco os efeitos da crise mundial. Menos no Brasil, onde o monopólio do refino pertence à petrobrás.
Gasolina não baixa na bomba mesmo com preço em queda no mercado internacional.
Alegando "dificuldades" no caixa para tocar seus projetos de investimentos, a Petrobras avisou ao governo que não tem a menor condição de reduzir os preços da gasolina e do diesel por um bom tempo, mesmo os preços do petróleo tendo caído, desde julho, quase US$ 100, atingindo agora US$ 50 o barril.
Pelas contas do economista Fábio Silveira, da RC Consultores, o preço da gasolina no Brasil está hoje 52% acima da média do mercado externo. Em outubro, a diferença era de, no máximo, 9%. Já o óleo diesel está 19% mais caro no país. Esses números estão muito próximos dos que circulam na Secretaria de Política Econômica, da Fazenda, e que vinham sendo vistos como uma “janela de oportunidade” para que o BC pudesse levar adiante a promessa de puxar a inflação de 2009 para o centro da meta, de 4,5%, sem a necessidade de promover novo aperto monetário.
Não é preciso lembrar que em maio deste ano, com o barril do petróleo bem acima de US$ 100, a companhia acompanhou a tendência de alta e elevou em 10% o preço da gasolina nas refinarias e em 15%, o diesel.
A exploração do consumidor por parte da estatal não se limita à gasolina. Se estende ao gás de cozinha, ao óleo diesel, ao querosene de aviação, entre outros. Quem está lucrando com esta situação? O governo, que espera se beneficiar desta oportunidade, reduzindo a expectativa de inflação para o próximo ano? Os expeculadores que perdem menos com a queda do petróleo? Ou ainda, os dirigentes da empresa, que minimizam os danos causados por sua gestão temerária? Certamente todos acima estão se beneficiando, menos o pobre do consumidor.
Cabe lembrar que os bancos estrangeiros Wall Street, o Citibank, Morgan & Stanley, Bilbao Viscaya figuram como as maiores acionistas da Petrobrás. As Instituições mencionadas possuem a cereja do bolo sob a forma de ações preferenciais, que tem maior dividendo. Isso significa que quando a Petrobrás distribui bilhões de dólares em lucro entre seus investidores, praticamente metade de toda a grana vai para os investidores extrangeiros.
Enquanto isso, o consumidor americano experimenta o alívio de quedas superiores a 50 % no preço final do produto.
O preço da gasolina nos EUA registrou nesta quarta-feira uma queda de pouco mais de 50% em relação ao recorde atingido em julho deste ano. O galão (3,785 litros) de gasolina no país atingiu o preço médio de US$ 2,047 nesta quarta, contra US$ 4,114 em 16 de julho. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela AAA (Associação Americana do Automóvel).Em 21 Estados americanos, o preço do galão de gasolina já recuou para menos US$ 2; o Estado com o preço mais baixo foi o do Missouri, US$ 1,754.Nos demais Estados, o preço está abaixo dos US$ 3 --com exceção do Alasca, onde o preço médio do galão chegou a US$ 3,150.O preço do óleo diesel caiu para uma média de US$ 2,947 por galão, contra US$ 2,961 ontem. O preço do petróleo hoje chegou a um mínimo de US$ 53,30; em 11 de julho deste ano, no entanto, o barril bateu o recorde de US$ 147,27.A pesquisa da AAA é diária e feita a partir dos pagamentos de abastecimento com cartão de crédito feitos em 100 mil postos de serviços no país todo.
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O preço da gasolina nos EUA registrou nesta quarta-feira uma queda de pouco mais de 50% em relação ao recorde atingido em julho deste ano. O galão (3,785 litros) de gasolina no país atingiu o preço médio de US$ 2,047 nesta quarta, contra US$ 4,114 em 16 de julho. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela AAA (Associação Americana do Automóvel).Em 21 Estados americanos, o preço do galão de gasolina já recuou para menos US$ 2; o Estado com o preço mais baixo foi o do Missouri, US$ 1,754.Nos demais Estados, o preço está abaixo dos US$ 3 --com exceção do Alasca, onde o preço médio do galão chegou a US$ 3,150.O preço do óleo diesel caiu para uma média de US$ 2,947 por galão, contra US$ 2,961 ontem. O preço do petróleo hoje chegou a um mínimo de US$ 53,30; em 11 de julho deste ano, no entanto, o barril bateu o recorde de US$ 147,27.A pesquisa da AAA é diária e feita a partir dos pagamentos de abastecimento com cartão de crédito feitos em 100 mil postos de serviços no país todo.
O preço da gasolina nos EUA registrou nesta quarta-feira uma queda de pouco mais de 50% em relação ao recorde atingido em julho deste ano. O galão (3,785 litros) de gasolina no país atingiu o preço médio de US$ 2,047 nesta quarta, contra US$ 4,114 em 16 de julho. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela AAA (Associação Americana do Automóvel).Em 21 Estados americanos, o preço do galão de gasolina já recuou para menos US$ 2; o Estado com o preço mais baixo foi o do Missouri, US$ 1,754.Nos demais Estados, o preço está abaixo dos US$ 3 --com exceção do Alasca, onde o preço médio do galão chegou a US$ 3,150.O preço do óleo diesel caiu para uma média de US$ 2,947 por galão, contra US$ 2,961 ontem. O preço do petróleo hoje chegou a um mínimo de US$ 53,30; em 11 de julho deste ano, no entanto, o barril bateu o recorde de US$ 147,27.A pesquisa da AAA é diária e feita a partir dos pagamentos de abastecimento com cartão de crédito feitos em 100 mil postos de serviços no país todo.
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